A Petros encerrou o mês de setembro com rentabilidade prévia de 0,4%, frente ao objetivo de retorno médio de 0,8%, impactada pelo segmento de renda variável, que teve retração de -2,0%, acompanhando a reversão no mercado doméstico de ações. O Ibovespa, por exemplo, registrou perdas de -3,1%.

Já o segmento de renda fixa valorizou 0,6%, devido à proteção dos ativos marcados na curva dos planos imunizados e uma maior alocação em CDI. Essa estratégia tem sido fundamental para evitar maiores impactos das oscilações do mercado nos investimentos da Petros, como tem sido verificado nos ativos de renda fixa com marcação a mercado, principalmente nos títulos de longo prazo. O IMA-B 5+, referência para títulos públicos indexados à inflação com vencimento superior a 5 anos, registrou queda de -1,4% em setembro.

Os investimentos estruturados tiveram forte alta, de 1,7%, puxados pela boa performance dos fundos multimercados, assim como o segmento de operações com participantes, com retorno de 0,9%. Por outro lado, os segmentos de investimento imobiliário e de investimento no exterior encerraram o mês com retração, de -0,5% e -2,7%, respectivamente.

No ano, os investimentos consolidados da Petros acumulam rentabilidade de 6,3%, pouco abaixo da meta de 7,0%.

Cenário macroeconômico

Apesar das expectativas positivas para setembro, devido ao anúncio do início do ciclo de cortes nos juros da economia americana, a dinâmica doméstica frustrou os investidores. Diante do cenário de fortalecimento da atividade econômica e aquecimento do mercado de trabalho, além das incertezas relacionadas a questões fiscais, as expectativas de inflação seguiram em trajetória de alta.

Como consequência, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu pelo aumento da taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,75%. A retomada do ciclo de alta nos juros teve impacto direto no desempenho do mercado de ações. As taxas elevadas da renda fixa atraem os investidores, e o freio no consumo afeta o varejo. Na Bolsa, entre as maiores quedas no mês estão gigantes do setor varejista.

Cenário para outubro

Os primeiros dias de outubro indicam que o mês será desafiador, com a atenção dos investidores voltada para os desdobramentos da guerra no Oriente Médio e a resposta do mercado chinês às medidas de incentivo adotadas pelo governo local. No mercado doméstico, a recente elevação da nota de crédito do país pela Moody’s é um ponto positivo, mas a inflação e as questões fiscais são motivos de atenção. Nossas equipes seguem trabalhando em busca do melhor retorno ajustado ao risco de cada plano.

Para conferir o desempenho do seu plano, acesse o Painel de investimentos. E para entender melhor o cenário macroeconômico, confira o Informe econômico.